E depois a gente vai percebendo que não existe a verdade, existem verdades. A minha, a sua, a dele. Ou quem sabe não são verdades, são argumentos, são palavras solitárias e acompanhadas. Palavras duras ou sem firmeza. Palavras que usamos de apoio, ataque e defesa. Palavras nas quais chamamos de nossas verdades. Depois a gente percebe que não adianta dizer: Essa sou eu. Porque no fim de tudo, você não é como se descreveu. A gente vai percebendo que mudamos mais do que pensamos, mesmo que sejam mudanças internas. E que não adianta julgar a atitude do outro, porque isso não mostra quem ele é, isso mostra quem você é. Em nós só permanece a essência, o grosso, o firme. As sobras, os retalhos, os devaneios soltos, vão embora quando passar o vento.
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